quinta-feira, 2 de abril de 2009

Carboidratos, géis e isotônicos.


Olá amigos da blogsfera. Há algum tempo venho notando o aumento demasiado no consumo de géis de carboidratos, barras e isotônicos nas provas e nos treinos. Tanto que há até uma discussão onde querem proibir o fornecimento de isotônicos para corredores amadores em provas de 10K. Pois bem, ao falar com uma nutricionista conhecida, a informação que obtive foi a seguinte. Se você está em forma, no peso ideal (que não é bem meu caso ainda), após uma hora de prova, ou seja em provas mais longas, pode-se ingerir um sachê de gel. Não se esqueça da hidratação, muita água, pois o gel necessita desta água para sua digestão e se você tomar o gel puro, sua boca ressecará!!!
No meu caso, em particular, foi cortado todo e qualquer suplemento, isotônico (gatorade ou similar) e aconselhado á tomar água somente.

Uma fruta batida com leite antes do treino ou um sanduíche natural com um iogurte, e após o treino, frutas, sanduíche ou massa se for noturno.
Lembro que estou focado em maior rendimento e perda de gordura.
Pois bem, corri atrás de mais fontes de informação e vejam o que achei:

POR QUE UTILIZAR CARBOIDRATO NAS CORRIDAS? Por Bruna Iasi 18/12/2008.

"Uma pergunta muito recorrente no mundo da corrida é em relação aos carboidratos. Por que usar? Quando usar? A suplementação faz realmente efeito? Para responder a estas perguntas, acho importante explicar de onde nosso corpo retira a energia durante a corrida.
O organismo consome diariamente carboidratos, gorduras e proteínas para fornecer energia necessária para manter as atividades celulares em repouso e durante o exercício. No exercício, os principais nutrientes utilizados são as gorduras e os carboidratos, contribuindo as proteínas com uma pequena quantidade de energia. Durante o exercício prolongado de baixa intensidade (acima de 30 minutos), ocorre um desvio gradual do metabolismo dos carboidratos em direção a uma maior dependência da gordura como substrato energético. Entretanto, é importante saber que quando os estoques de glicogênio (o carboidrato que fica estocado em nosso corpo) muscular e hepático atingem níveis muito baixos existe a possibilidade de ocorrer a fadiga muscular.

Isso pode acontecer, pois para a gordura ser utilizada como energia, é necessário ter carboidratos disponíveis no organismo. Por isso dizemos que “a gordura queima na chama do carboidrato”. Por este motivo, a reposição de carboidratos durante a atividade física prolongada é importante. Se não houver glicose disponível no organismo, não há produção de energia e o praticante da atividade pode “quebrar” no meio do treino ou da prova.

Como consumir - A melhor forma de fazer a reposição de carboidratos é através de carboidratos complexos que não elevam muito a glicose sanguínea, evitando assim uma hipoglicemia rebote. Durante o exercício, é praticamente impossível parar para comer alguma coisa e por isso os carboidratos em gel são tão recomendados e utilizados. Normalmente eles são compostos de maltodextrina, que é um derivado do milho ou da mandioca e é feita a partir da conversão enzimática do amido. Ela é considerada um carboidrato complexo, pois possui em sua formulação vários açúcares, como a dextrose, maltose e outros, necessitando, assim, de digestão para sua conversão em glicose.

Na composição destes géis também podemos encontrar outros componentes interessantes como alguns antioxidantes (ex.:vitamina C) e também os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) em pequenas quantidades.

Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, a reposição necessária de carboidratos para manter a glicemia e evitar a fadiga é de 30-60g/ hora, o equivalente a um ou dois saches de carboidrato em gel (de 30g) por hora. O ideal é consumir o gel junto com água, para evitar também a desidratação (um fator que leva a queda significativa do rendimento) e para auxiliar na digestão do carboidrato. A recomendação prática para o uso do carboidrato em gel é utilizar um a cada 45 minutos, e se for em prova, dar preferência ao consumo nos postos de hidratação."

Fica aqui a minha dica: na dúvida, evite. Melhor pecar por falta do que por excesso! Portanto, se for fazer um treino leve ou com duração inferior á uma hora, estiver bem alimentado, bem hidratado, pode passar direto sem os suplementos e deliciar-se com água natural ou água de coco.

Desejo agradecer aos comentários e aos novos seguidores. Sejam bem vindos e é um prazer tê-los por aqui. Um abração e bons treinos!!

Tuco

2 comentários:

  1. Blz Tuco ótimo post. No meu caso é o básico arroz c/ feijão kkk só uso gel em longa distancia o que gosto mais rs. Outro dia li uma matéria que falava sobre o BCAA meu, fiquei doido ao saber quanto dinheiro joguei fora o negocio certo é ir ao Nutricionista. rs
    To ai no seu Blog abraço hermano...

    ResponderExcluir
  2. Tuco...meu amigo, tu não consegue esquecer o tal do "gel" mesmo hihihi...será que tu ao invés de consumir o gel está passando no cabelo??? desculpa mas não podia deixar esta passar hehehe

    Agora sério, treino de pedal acima de 60km minha hidratação/alimentação

    400ml água + 400ml isotônico + 2 ou 3 gel + 2 barras de cereais, e assim que acabar a água paro para reabastecer.

    Na corrida, até 60min treino moderado não utilizo nada, pois tomo bastante água durante o dia.

    Na natação 400ml de água ou isotõnico durante o treino.

    E só treino se estiver alimentado!

    Grande abraço e ótimo post.....

    ResponderExcluir

Obrigado pelo comentário e sua ilustre visita no nosso Blog!!! Se desejar, pode deixar seu e-mail para mantermos contato. Um abração, e apareça sempre. Tuco (e-mail/msn: djtuco@ymail.com)

TC PROJETO TRIATHLON© Por Fabiano Tuco. Visite também o Correndo na Chuva.

TOPO